Gigante da tecnologia vai centralizar todos os acessos globais no domínio google.com e, segundo a empresa, a experiência de busca permanecerá inalterada

O Google anunciou que passará a centralizar todos os acessos aos seus serviços no domínio google.com, descontinuando o uso de extensões específicas por país, como o google.com.br. A mudança será implementada de forma gradual nos próximos meses, conforme comunicado oficial divulgado na última terça-feira (15).

De acordo com a empresa, o avanço das tecnologias de geolocalização tornou desnecessário o uso de domínios regionais para oferecer resultados personalizados. Antes, essas extensões — como .com.br, .fr, .jp, entre outras — ajudavam a priorizar conteúdos relevantes com base na localização do usuário. Agora, o Google afirma que consegue entregar resultados locais com precisão independentemente do domínio acessado.

Embora a centralização no google.com represente uma mudança técnica nos bastidores, a empresa garante que a experiência de busca continuará a mesma para os usuários.

O domínio .com é um dos mais antigos e amplamente reconhecidos na internet. No Brasil, diversas empresas já optam por ele, como é o caso do globo.com. A escolha costuma estar associada à simplicidade, menor número de caracteres e maior facilidade de memorização.

Apesar da descontinuação dos domínios regionais do ponto de vista funcional, é improvável que o Google os abandone completamente. A tendência é que esses endereços continuem existindo, mas redirecionando automaticamente para o google.com.

Confira o anúncio traduzido na íntegra:

🔗 Aqui está uma atualização sobre nosso uso de domínios de nível superior de código de país.

Ao pesquisar no Google, buscamos fornecer as informações mais úteis, o que muitas vezes inclui resultados de pesquisa localmente relevantes. Historicamente, como parte do nosso processo de fornecer resultados localizados, utilizamos nomes de domínio de nível superior com código de país (ccTLD), como google.ng para a Nigéria ou google.com.br para o Brasil.

Ao longo dos anos, nossa capacidade de oferecer uma experiência local melhorou. Em 2017, começamos a oferecer a mesma experiência com resultados locais para todos que usam a Busca, independentemente de usarem o google.com ou o ccTLD do seu país.

Graças a essa melhoria, domínios em nível de país não são mais necessários. Portanto, começaremos a redirecionar o tráfego desses ccTLDs para google.com, a fim de otimizar a experiência dos usuários na Pesquisa. Essa mudança será implementada gradualmente ao longo dos próximos meses, e você poderá ser solicitado a inserir novamente algumas de suas preferências de Pesquisa durante o processo.

É importante observar que, embora esta atualização altere o que as pessoas veem na barra de endereço do navegador, ela não afetará a maneira como a Pesquisa funciona, nem mudará a maneira como lidamos com as obrigações sob as leis nacionais.

Ao pesquisar no Google, buscamos fornecer as informações mais úteis, o que muitas vezes inclui resultados de pesquisa localmente relevantes. Historicamente, como parte do nosso processo de fornecer resultados localizados, utilizamos nomes de domínio de nível superior com código de país (ccTLD), como google.ng para a Nigéria ou google.com.br para o Brasil.

Ao longo dos anos, nossa capacidade de oferecer uma experiência local melhorou. Em 2017, começamos a oferecer a mesma experiência com resultados locais para todos que usam a Busca, independentemente de usarem o google.com ou o ccTLD do seu país.

Graças a essa melhoria, domínios em nível de país não são mais necessários. Portanto, começaremos a redirecionar o tráfego desses ccTLDs para google.com, a fim de otimizar a experiência dos usuários na Pesquisa. Essa mudança será implementada gradualmente ao longo dos próximos meses, e você poderá ser solicitado a inserir novamente algumas de suas preferências de Pesquisa durante o processo.

É importante observar que, embora esta atualização altere o que as pessoas veem na barra de endereço do navegador, ela não afetará a maneira como a Pesquisa funciona, nem mudará a maneira como lidamos com as obrigações sob as leis nacionais.